Se o tio Rodney Crowell ficou maravilhado em trabalhar com o Tom na cinebiografia do cantor Hank Williams, a gente ficou deslumbrada com a incrível declaração que ele postou em sua página oficial sobre a experiência que foi ajudar o moço Hiddleston a encarnar um dos maiores cantores e compositores de todos os tempos. Confiram o que ele postou:
Durante o mês de setembro de 2014, a nossa casa em Tennessee se tornou a base de operações para a transformação constante do Tom Hiddleston em Hank Williams. Eu tinha sido contratado por uma empresa de cinema --- cuja visão de lançar uma luz brilhante e corajosa sobre a vida e trabalho de Hank Williams despertou meu interesse infinito --- para produzir a música e ajudar o seu protagonista em encontrar o seu caminho até o coração de um dos maiores cantores e compositores de todos os tempos.
O ator britânico, de formação clássica, chegou a Nashville no quarto dia do mês e no dia seguinte entrou em um ônibus de viagem com destino a Michigan e ao Festival de Música Wheatland, seus companheiros de viagem eram Claudia, eu e uma banda de quatro integrantes composta por Jerry Roe, Byron House, Pat Buchanan e Steve Fishell. Poucos minutos antes de participar de uma oficina com Sarah Jarosz, cuja permissão eu tinha pedido em primeiro lugar, eu perguntei a Tom se ele gostaria de se juntar a nós no palco e cantar "I'm So Lonesome I Could Cry", uma canção de Hank Williams que eu ouvira ele praticando no ônibus. Fiquei surpreso quando ele disse que sim e habilmente executou a música na frente do que devem ter sido 1500 pessoas. Mais tarde, naquela noite, com a minha banda no palco principal, e com muito pouca insistência da minha parte, ele apresentou uma versão alegre de "Move It On Over." Depois, cheio de alegria, ele admitiu quase que como um menino inocente, que nunca havia se apresentado com uma banda em sua vida e que havia adorado.
Em um dia típico em setembro, eu o assisti se sentar para uma prova de figurino, fazer uma leitura de cenas importantes com o diretor durante quatro horas e protagonista, passar mais duas horas com um treinador de dialeto, e em seguida, a fim de perder o peso necessário para se parecer mais fisicamente com Hank Williams na tela, o vi correr sete quilômetros sobre os montanhosos terrenos do Tennessee. Com essas tarefas feitas, ele então se comprometeu a mais de seis horas de canto, de novo e de novo, para dominar uma canção dificílima como "Lovesick Blues." E então, quando ele finalmente desvendou o mistério do blues, do estilo, e ouviu uma reprodução de seu desempenho, respondeu dizendo: "Eu posso fazer melhor, deixe-me tentar de novo.". Então veio um jantar tardio, devorado antes de se ceder à algumas horas de sono. Depois de quase um mês colaborando com este talentoso artista, eu sou tão respeitoso com ética de trabalho dele quanto estou perplexo por suas habilidades de transformação. Sem dúvida, os realizadores escolheram o ator certo para o trabalho.
E, aliás, tendo Ry Cooder como um parceiro de dueto em "God I'm Missing You" no American Music Awards Show foi bem místico também.
Rodney
2 comentários:
Eu confesso não gostar de filmes do gênero de Thor, embora tenha acompanhado O HOMEM DE FERRO pela fantástica presença de um dos meus atores preferidos Robert Downey Jr. que me encantou em Chaplin tendo me tornado sua fã nesta época, mas a grata surpresa ao assistir Os Vingadores foi ter descoberto este ator fantástico.AMUUUUUUUU o Tom.
Concordo totalmente com esse Sr. sua capacidade de transformação é fantástica.
Fabiana
RJ
Respeite a qualidade do comentário! Quem foi que disse que atores não trabalham duro e que é uma coisa fácil de se fazer? Se meu respeito e admiração pelo Tom já eram grandes triplicou!!!
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