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Equipe THBR

quarta-feira, junho 27, 2012


Artigo do Tom à revista Radio Times.

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Olá meu povo querido! Estou aqui sem palavras depois de traduzir mais esse maravilhoso artigo que o Tom escreveu. Depois de escrever ao The Guardian sobre Os Vingadores, dessa vez ele escreveu à revista Radio Times, contando mais sobre sua experiência como Príncipe Hal/ Henry V. Confiram aí:

Tom como Príncipe Hal, da Casa de Lancaster.

Henry V, como Shakespeare o escreveu, realizou uma das transformações mais pessoais radicais na história da monarquia britânica. Em sua adolescência, Hal zombou da austeridade de seu pai, Henry IV, que foi atormentado pela ameaça de distúrbios civis e atormentado pela dúvida, culpa e insegurança de sua posição no trono. Hal preferiu gastar seu tempo em uma taberna - Cabeça de Javali, em East Cheap - se deleitando na companhia de prostitutas, noitadas, fazendo travessuras e se comportando mal.

Chefe entre os seus parceiros no crime, um alegre bando de bobos e tolos, foi o homem mais alegre na literatura inglesa: o velho Jack Falstaff, um homem de grande cintura e humor ainda maior. Beberam um ao outro debaixo da mesa e até tarde da noite, puxando brincadeiras e batendo carteiras - todos comportamentos impróprios a um futuro rei.

Hal foi repreendido publicamente e envergonhado por seu pai furioso, que se tornou frustrado pela reputação terrível de seu filho, em um reino dilacerado pela insegurança política, num momento em que a guerra civil era iminente. Nobres do Norte, liderados por Northumberland e seu filho Harry Percy ("Hotspur"), queriam Henry IV deposto e substituído. Henry IV precisava do apoio de Hal.

Esta guerra civil veio à tona em 1403, na Batalha de Shrewsbury, onde, para surpresa de todos ao seu redor, o príncipe Hal mostrou suas cores verdadeiras e emergiu como um guerreiro exemplar. Lutou como um homem possuído. Ele derrotou e matou o rebelde Hotspur. Essas façanhas militares nacionais eram insinuações de que o homem estava a tornar-se.

Hal nunca foi o mesmo depois de Shrewsbury. Ele voltou ao Cabeça de Javali, mas a velha vida de repente parecia imprudente e vazia, e Falstaff, cuja irresponsabilidade que antes parecera tão atraente, parecia ser um triste, velho solitário. Hal estava mudando, e seu pai estava morrendo.

Após a morte de Henry IV, o príncipe Hal tornou-se o filho de seu pai. Na sua coroação, ele rejeitou seus antigos companheiros e expressou publicamente a sua vergonha em sua juventude rebelde.

Um de seus primeiros atos como o Rei Henry V cimentou a sua reputação para sempre. Firme em sua herança de inglês coroado (em que seu pai tinha sido um usurpador), ele contestou o trono da França, e reclamou o direito de nascimento e ancestralidade. A campanha militar foi longa e árdua, descrita por Shakespeare em dois tempos: o cerco de Harfleur e da Batalha de Agincourt.

A vitória de Henry V em Agincourt é um dos mais famosos na história militar inglesa: as chances estavam contra ele; as tropas francesas faziam desvantagem às inglesas por milhares, e os homens de Henry estavam morrendo de fome e disenteria. A vitória de Henry foi um feito de bravura, vindo de indivíduo extraordinário, de uma estratégia impecável e da ousadia.

O que o distinguia, acima de tudo, eram as suas qualidades como líder: sua coragem, sua retórica, a sua autenticidade, seu auto-sacrifício. "Nós somos poucos, poucos felizardos, meu bando de irmãos."

Que me tenha sido permitido proferir estas palavras imortais no filme é uma fonte de grande orgulho.

Príncipe Hal / Henry V é um dos personagens mais fascinantes de Shakespeare, simplesmente porque a viagem e o arco do personagem são tão extremos e intensos. Eu amei trabalhar com Jeremy Irons, interpretando a dinâmica intermitente, rebelde e íntima entre um pai e seu filho. Eu também amei trabalhar com Simon Russell Beale (Falstaff) e Julie Walters (Mistress Quickly) nas cenas da taverna, num dos mais agradáveis e animados trabalhos de Shakepseare.

O maior desafio e a emoção de realizar essas interpretações no filme, nos dias de hoje, são a acessibilidade da linguagem e a verdade da ação. As batalhas são tão reais quanto nós poderíamos fazê-las: cavalos, arqueiros, espadas, lama, neve e sangue. Estes filmes são sobre poder e política, príncipes e guerreiros e poetas. Shakespeare foi o dramaturgo mais compassivo e inteligente de sua época. Essa compaixão e inteligência ainda ressoam na nossa época.

Scan do artigo, que está na nossa galeria


11 comentários:

Anônimo disse...

Falou muito e falou bonito!! Que orgulho!! ♥

By: Silvia

Karol Hiddles disse...

Oh, amei o artigo!!! Aliás, amo tudo relacionado ao Tom.
Mal posso esperar para vê-lo em Henry V!
Lindo demais =D

Neivania disse...

Além de ser um ótimo ator, Tom consegue expressar seus sentimentos em palavras. Acredito que ele consiga ser um ótimo escrito, a partir do momento que ele quiser. Meu ator favorito é uma pessoa que parece não existir de tão inteligente, alegre, gentil, educado (gentleman), enfirm, só temos elogios ao nosso querido. Ave, Tom!

marina souza disse...

Agora mesmo que estou em cólicas p/assisti-lo como Henry V!!

Unknown disse...

Esta história com certeza é muito interessante, mais ansiosa do que nunca para assistir Henry V, não me canso de admira este homem!

Elo disse...

Interessante que Ele fez um resuminho e eu não fazia ideia de como é a história, já que não consegui o livro! adoro quando chega notícias dele, fico ansiosa! esse site é muito bom, obrigado por nos atualizar!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
marina souza disse...

Eu estou procurando o artigo que ele fez p/o The Gardian mas não estou achando, foi postado aqui?

Anônimo disse...

Deixem eu me controlar se não a empolgação e o orgulho transbordam.
Vai ser épico o papel do Tom em tavernas enchendo a cara, com mulheres e envergonhando o pai. Senti uma pontinha de "Loki" nesta rebeldia do Hal rsrsrs E mais épico ainda ele sendo coroado e em batalhas *-* Eu piro nestas cenas.
O texto, que o Tom mandou muito bem, só me deixou ainda mais na expectativa de conseguir ver o resultado deste trabalho dele.

By: Carola Laufeyson

Gabi Doimo disse...

Nossa Tom assim vc me deixa ainda mais curiosa pra ter ver interpretando Hal/Henry V
E tbm me deixou com uma c]vontade tremenda de ler mais sobre essa obra do mestre Shakespeare ^^

Bela tradução, adorei a matéria :D
Beijos!

Fernanda.com disse...

se bem conheço as criações de Shakespeare,tem 99,9% de acabar em tragédia.Mas estou louca para assistir eu adoro Tom Hiddleston♥

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