Entrevista do Tom ao Comic Book

E Os Vingadores está ganhando milhões de verdinhas no mundo todo e o Tom está distribuindo simpatia em entrevistas por aí. A de hoje, ele concedeu ao Comic Book e o THBR traz tudo bonitinho para a galera! Confiram aí:

Tom Hiddleston: Ei, Russ. Como vai você? 

Comic Book:  Só na vida boa, e você? Também está na vida boa?

Tom: Na vida boa?

Comic Book: Bem, eu senti que deveria usar alguma gíria americana para lhe agradecer, depois de trazer "vadia chorona" ao nosso vocabulário.

Tom: Sim, absolutamente. Ainda me lembro quando eu era criança e ouvia Lex Luthor chamando Superman de "idiota hipócrita."

Comic Book: Idiota hipócrita? Eu acho que Joss Whedon definitivamente superou isso.

Tom: Sim, mas ele não tinha o Código dos Quadrinhos para enfrentar.

Comic Book: Tudo bem, vamos então para Os Vingadores: De acordo com Kevin Feige, você está voltando em Thor 2, mas não como o antagonista principal. Você é como a Cobie Smulders, que assinou por oito filmes ou algo assim? Será que podemos esperar para vê-lo como Loki até que você morra? (Risos)

Tom: Quando eu assinei o meu contrato para a Thor, era um compromisso para Thor somente,  em seguida, havia cinco opções potencialmente utilizavéis para a Marvel, outros filmes. Os Vingadores é um deles, Thor 2 vai ser o número três, para que depois de Thor 2, ainda restem outras três opções em que a Marvel pode exercer seu direito e me colocar em outras coisas.

Eu tento não pensar sobre isso por que acho deve ser uma coisa de cada vez. Eu não quero desconsiderar a história ou o personagem, e eu não quero desconsiderar o carinho do público ou desinteresse por ele adquirido. Eu acho que se as pessoas ficam entediadas dp Loki, então isso vai ser sobre ele. Há muita profundidade no personagem, e se pudermos continuar fazendo-o interessante e continuar a fazer algo novo e emocionante a cada tempo, então talvez eles continuem comigo, mas eu não tenho certeza de que, talvez, estar em muitos filmes é uma contribuição para ser grande em um deles.

Comic Book: O personagem cresceu muito, ele está muito diferente do de Thor, mas há uma continuidade que tem sido construída, que faz muito sentido.

Tom: Foi bom ser capaz de estabelecer as bases para o personagem em Thor e eu acho que a emoção da jornada é a viagem de um jovem que quer entender a mentira no centro de sua infância, que rompe completamente seu coração.

Então, na verdade, interpretar o Loki em Thor foi a exploração da vulnerabilidade e uma espécie de volatilidade emocional que era imprevisível. Em Os Vingadores é o meu trampolim: o coração de Loki está quebrado, mas em torno de seu coração partido ele construiu a armadura de ameaça e dano e posse de si mesmo, assim ele se tornou incrivelmente destrutivo e incrivelmente poderoso. E toda a sua megalomania, as suas credenciais como bandido, vem daquele lugar danificado.

Comic Book: Você acha que o jeito vulnerável dele o torná-lo um personagem mais fácil para você fazer a transição para ser subordinado de alguém em filmes posteriores?

Tom: Eu acho que nós tormamos o personagem em Thor 2 realmente interessante, porque eu não vi o roteiro, mas eu vagamente conheço a história e há um vislumbre de que ele vai ter que responder por seus crimes. Acho que Odin terá algo a dizer sobre o que aconteceu em Os Vingadores. Mas eu acho que Loki é constantemente trabalhado com sua imprevisibilidade própria e eu acho que é porque ele é um enganador. Assim, poderia ser ... Eu só estou tentando não dizer muito, na verdade, mas acho que você ficará surpreso com a colocação de Loki em Thor 2.

Comic Book: É interessante que ambos os diretores com quem você trabalhou vêm com determinadas expectativas. Como é trabalhar com os dois diretores nessa rápida sucessão? Não são apenas dois diretores muito diferentes, mas você está interpretando o mesmo personagem no mesmo meio e você tem que mudar completamente estilos de filmagem.

Tom: Sim, mas é engraçado que eles realmente partilham muito mais do que você esperaria. Ken [Branagh, diretor de Thor] é um grande fã de sci-fi, fantasia e mais materialmente populista do que suas credenciais de Shakespeare pode sugerir. E Joss é uma espécie de armário de Shakespeare... Bem, não tão enrustido mas ele está apenas dando os retoques finais em seu próprio filme de Muito Barulho por Nada.

Mas ambos inatamente entendem o que faz um grande filme, que é uma grande história com grandes personagens e os conflitos e drama e humor. Então, estranhamente eles são mais semelhantes do que diferentes.

Comic Book: Você também, não é? Você está fazendo Henry IV e Henry V em um futuro próximo, também não é?

Tom: Eu já terminei. Passei o inverno filmando para que eles estejam apenas em fase de acabamento  para serem exibido como parte da Olimpíada Cultural no Reino Unido.

Comic Book: Um monte de gente iria olhar para você e Branagh e perguntar o que diabos você está fazendo no Universo Marvel, mas você escreveu um artigo muito eloqüente para o The Guardian, defendendo o gênero dos super-heróis.

Tom: É engraçado porque o The Guardian perguntou sobre escrevê-lo e eu estava pensando comigo mesmo: "O que posso dizer aqui?" E eu só tomei conhecimento da minha própria memória emocional sobre filmes, minha própria história com o cinema, o meu engajamento com filmes quando era tão uma criança e tudo acabou se tornando esse sucesso enorme. Era o Super-Homem e o Batman de Tim Burton, e Os Caçadores da Arca Perdida e se alguma coisa se ​​conecta com você quando você é uma criança, então essa coisa tem um efeito muito formativo e profundo, mesmo que seja demissíveis pelos assim chamados os adultos como forma de entretenimento.

Mas eu acho que se você pode fazer uma parte verdadeiramente grande do entretenimento, é tão desafiador e gratificante como fazer uma grande obra de arte.

Comic Book: E claro que o melodrama deste tipo de trabalho é muitas vezes rejeitado pelos críticos, mas esse é o tipo de qualidade que incorpora mitologia e Shakespeare.

Tom: Bem, é uma mitologia contemporânea. É uma maneira moderna de projetar a nossa humanidade em uma tela ampla, eu acho. Super-heróis são tudo o que esperamos ser: corajosos e generosos e eles sacrificam seus próprios interesses para fazer a coisa certa e supervilões são todos os nossos instintos, nossa escuridão ciúme, nossa vaidade, nosso orgulho e todas essas coisas.