Entrevista do Tom ao The Collider

Saudações pra todo mundo! Para muitos, hoje é o dia! Hoje é a pré-estréia super esperada de Os Vingadores e eu imagino que a ansiedade está atingindo nivéis altíssimos pelo Brasil, mas ainda vamos ter que nos controlar, esperar um tempinho pra finalmente poder ver esse filmaço! Enquanto isso, que tal ler o que Tom contou ao The Collider, sobre como foi participar de Os Vingadores? Confiram aí a tradução dessa entrevista que ainda contou com a participação do diretor do filme, Joss Whedon e dos atores Clark Gregg (Agente Coulson), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro) e Cobie Smulders (Agente Maria Hill).

The Collider: Qual foi o momento mais memorável de fazer este filme?

Tom: Para mim, existem tantas coisas que são memoráveis ​por que foi uma filmagem longa. Foi o verão todo, para todos nós. Nós tivemos muitas experiências diferentes juntos. Foi um momento incrível para mim trabalhar com alguns dos maiores atores do mundo. Mas, se você dissesse: "Como foi filmar Os Vingadores?", há uma imagem em minha mente do primeiro dia no set, quando todo mundo estava lá junto. Foi uma loucura, a imagem de todo mundo fantasiado, e todos esses atores e todos esses personagens, em suas cotas de malha e suas capas e suas armaduras, com exceção de Mark Ruffalo com seu pijama branco e cinza na parte de trás. Ver todo mundo finalmente preparado, foi um momento extraordinário. Apenas a imagem dos Vingadores foi incrível.

The Collider: Quais são os seus jogos de vídeo game favoritos? 

Tom: Eu não sou muito bom com jogos de vídeo game. O último que eu joguei, além de Dance Dance Revolution na casa de Jeremy Renner, que eu era muito bom - Scarlett [Johansson] e eu sempre vou ter "Billie Jean" - foi Super Mario Kart no Super Nintendo. Eu sou da Idade das Trevas. (Risos)

The Collider: Clark, você já teve  inveja de algum traje no set?

Clark Gregg: Bem, eu não vou mentir, eu acho que o Agente Coulson poderia abalar com alguns dos trajes da Agente Romanoff (Viúva Negra). Não, isso é ser bobo. Houveram certos momentos da manhã, quando, sim, eu gostaria de ter algumas das armaduras Asgardianas para passear, ou os chifres de Doom que o Loki tem. Mas, depois de 13 ou 14 horas do dia, eu estou quieto e muito satisfeito de estar no meu chique e ajustado terno Dolce & Gabbana.

Tom: Posso apenas dizer o inverso de tudo o que o Clark acabou de dizer? Demora duas horas para colocar a roupa do Loki, às vezes, e é ainda mais divertido quando você luta nela. O suor repuxa o seu peito e é uma experiência realmente luxuriante. Eu quero publicamente saudar (a figurinista) Alex Byrne. Quando você tem que conceber figurinos desta escala, você está se arriscando ao ridículo. Estas são fantasias de monstros. A última coisa que você quer é pareçam bobos ou pareçam barracas de acampamento, quando tem que parecer maiores que a vida e heróicos. Seu trabalho nos trajes foi incrível, e trabalhou com todo mundo, em termos de torná-los práticos. Você pode lutar com eles e pular neles e rolar. Meu traje, particularmente, faz muito do trabalho por mim. A postura do Loki é tão incrivelmente ameaçadora e essas roupas são tão más. É de couro e metal e ouro. Mas, havia dias em que eu desejava estar em um terno Dolce & Gabbana. 

Joss Whedon: Nós lhe demos um dia.

Tom: É verdade, sim. No museu, eu tive três horas num belo terno. 

The Collider: Tom, você está na Velha Escola com histórias em quadrinhos, assim como você está com vídeo games? 

Tom: No Reino Unido, eu cresci com esses quadrinhos britânicos chamados The Beano e The Dandy. O acesso da maioria das pessoas à Marvel e DC é uma coisa que veio mais tarde, através de desenhos e cartões comerciais. Fui apresentado aos quadrinhos americanos através dos filmes. O Superman  de Christopher Reeves foi o primeiro super-herói que eu conheci, quando eu vi o filme foi lançado e eu tinha seis anos, ou algo assim, e adorei. Esse filme, e também o Batman de Tim Burton, foram meus primeiros contatos com super-heróis. 

The Collider: Você tem algum receio em interpretar um personagem tão icônico como Loki? 

Tom: Eu nunca fico com medo de coisas. Eu só fico animado. É muito divertido. É um personagem tão grande, não importa a iconografia. É como interpretar um personagem icônico de Shakespeare. Foi um privilégio ser convidado a fazê-lo. Com um personagem como Loki, que tem um tal nível de complexidade e tantas camadas para ele e tantas coisas para explorar, especialmente quando ele é tão bem escrito, como foi neste filme de Joss. Quando o li, eu não podia acreditar na minha sorte. O filme foi chamado de Os Vingadores, e o Loki aparecia quase que em cada página do roteiro. Ele (o diretor, Joss Whedon) tinha utilizado o que eu havia construído com Kenneth Branagh ainda mais. Foi tudo tão danificado e psicologicamente interessante quanto eu esperava que seria, e foi também mais escuro e mais engraçado, o que exigiu muito empenho. Eu estava tão animado sobre isso. Não havia nenhum sinal de medo, apenas uma quantidade enorme de diversão.